domingo, 27 de fevereiro de 2011

Algo que se passou, fez-me percber que uma das melhores coisas depois do fim de um namoro, é o respeito e a consideração.
Quando isso se perde, está tudo errado.
Mudanças na vida dele, fizeram com que eu percebesse e aprendesse algo.
Percebi que pensava de forma errada em relação a algumas coisas. Percebi que a amizade era bem mais importante e percebi que aquele verão estava ultrapassado.
Saber que ainda há consideração devido ao que se passou, fez-me sentir muito melhor (se bem que eu não estava mal, pelo contrário).
No fundo, uma vez mais tive a prova de que falar é o mais importante, de que uma boa conversa esclare muita coisa.
O nosso erro foi que era sempre sem querer, mas íamos sempre querendo.


aula de filosofia, 25\02\2011
mag

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Cada vez me apercebo mais de que tudo muda de um momento para o outro.
Há alturas em que tudo parece minimamente estável, mas acaba por desabar quando menos esperamos.
Ultimamente não tenho pudor algum em dizer “gosto de ti” , “fazes-me bem” , “preciso de ti” , pois posso não ter mais alguma oportunidade para o fazer, pois tudo pode desaparecer, tudo pode mudar, acabar. Há que aproveitar as oportunidades que a vida nos dá, há que viver cada dia como se fosse o último, há que aproveitar ao máximo cada momento com as pessoas de quem gostamos.
Temos que demonstrar os sentimentos, pois podemos não ver mais essa pessoa, e depois acabamos sempre arrependidos.
Frequentemente penso nas pessoas das quais gosto e que estão longe. Imagino como seria se nunca mais as visse, em como é que iria reagir, como é que iria suportar, o que é que faria. Se já tenho tantas saudades delas por não as ver durante alguns meses, como seria se nunca mais as visse?
Por isso a todos aqueles que estão longe digo “não estão perto de mim, mas estão em mim, é mais perto”.
Particularmente aos que estão perto digo “devo-vos o meu sorriso todos os dias”.
De uma forma geral, se tudo mudar amanhã, digo a todos que vos amo, que são importantes, que não vos quero perder e que vão ser sempre os mais importantes e que não me arrependo de nada que passei com cada um.
Vocês sabem quem são.


aula de história
mag

domingo, 6 de fevereiro de 2011

No meio da agitação e do barulho, estou em silêncio mas o meu interior parece gritar. Ultimamente acontece regularmente.
Há um misto de emoções e sentimentos. Consigo estar feliz e orgulhosa, triste e desiludida com as mesmas pessoas (sim, porque não bastava sentir isto por uma, tinha logo de sentir por duas).
Ponho os phones e tento passar ao lado do que acontece à minha volta, aumento o som para não ouvir (ou tentar não ouvir) os gritos que ecoam dentro de mim, para não ouvir tudo aquilo que existe dentro da minha cabeça. Chamem-lhe cobardia, ou o que quiserem, mas que isto é insuportável, lá isso é.
Está a acontecer aquilo que é retratado naquelas frases “vivo surda de gritar comigo mesma”, “tento mostrar que sou feliz sem noticias tuas”.

O apoio arranjou outra ocupação e não o posso julgar por isso. Talvez um dia ele volte, talver quando eu já não precisar, talvez tudo isto aconteça por uma razão que eu ainda não consegui descobrir qual é. Talvez eu já não precise dele, apenas o queira.
“Quando não me quiserem, mas precisarem de mim, eu fico. Quando me quiserem mas já não precisarem de mim, terei de ir”.



substituição de macs, 03\02\2011
mag