sábado, 30 de abril de 2011

Muito tempo se passou desde o primeiro erro. Coisas que desde aquele verão foram acontecendo, sem aviso prévio.
Ela sempre pensou que a amizade que os unia, conseguia suportar todos aqueles problemas, e até agora não se enganou. Os erros acumularam-se e quando ela acordou já era tarde demais.
Os problemas a que chamaram de “pancas” foram acontecendo, mas ela arranjou sempre maneira de ultrapassar, até porque se sentia com forças para lutar contra as adversidades.
O que é demais enjoa, e para além de enjoar, cansa e desilude, enfraquece e entristece e já não dava para aguentar mais.
Existem mal entendidos, e toda a gente sabe que estes devem ser resolvidos, mas quando um não quer, o outro não consegue e foi isso que aconteceu.
Pensava que se conheciam , mas pelos vistos ele não a conhece e ela agora apercebe-se que tambem não o conhece e talvez nunca tenha conhecido. Mas entre eles existe uma grande diferença, ela sempre se deu a conhecer só que ele não fez um esforço, e apesar dele nunca se ter dado a conhecer ela esforçou-se e chegou mesmo a achar que tinha conseguido. Estava enganada, mais uma vez.
Sente-se cansada, farta de todas as situações passadas. A paciência esgotou-se.
Ela está de consciência tranquila, e embora ele não acredite e não se esforce para acredditar tudo aquilo foram coincidências. Chega à conclusão de que ele não a conhece mesmo e que depois de tanta coisa que passaram juntos ele ainda não sabe o que ela é ou não capaz de fazer.
O tempo acabou, a paciência esgotou-se, as forças chegaram ao fim. Neste momento a desilusão é maior do que tudo, e é estranho pensar que esteve apaixonada por uma pessoa que afinal não conhecia. Quando deixares de ser uma criança orgulhosa que só vê aquilo que quer ver, avisa.


Ela disse-lhe que ficaria ao seu lado até que ele lhe disse-se “vai-te embora”, esse momento chegou. Não por estas palavras, mas por outras ainda piores que magoam bem mais.


aula de geografia, 28\04\2011

mag

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ela pensa que nada se vai voltar a repetir. Aquela magia que pairava sob eles quando dançavam pode ter desaparecido. O tempo parava, o mundo estagnava. Naquele momento eram só eles, só eles existiam, e tudo o resto desaparecia. Esses momentos eram únicos, especiais, diferentes. Ela gostava que o tempo voltasse atrás, que se repetisse tudo. Sempre se entenderam com um simples olhar, porque nesta coisa do querer, os sinais são para quem os lê. E eles liam, como se estivessem no pensamento um do outro, como se soubessem imediatamente o que o outro queria. “Dá-me uma dança, faz-me acreditar, uma lembrança para eu levar, que eu tenho sempre vontade de voltar e te dizer se ainda der para disfarçar, ensina-me a dançar”.
aula de filosofia, 01\04\2011

mag