De repente lembrei-me de ti e acabei por perceber que tal como eu, já tinhas recebido a noticia. Voltei a chorar e desta vez já não foi totalmente por felicidade. Recordei o momento em que te contei que a S. estava grávida (mesmo ela tendo pedido segredo, quis partilhar essa felicidade contigo), mais tarde disse-te que era uma menina e que nome possivelmente viria a ter. Partilhei contigo tudo aquilo que foi acontecendo, e embora pudesse não te interessar (penso que interessava) eu contava.
Tanta coisa partilhada, e no momento mais importante não te pude dizer nada, não te pude dizer que estava feliz. Isso deixou-me triste, mas a decisão foi tua. Espero que tenhas ficado um bocadinho feliz. Noutros tempos seria capaz de dizer “conhecendo-te como conheço sei que ficaste feliz”, mas tal como tu próprio disses-te, eu não te conheço.
Aula de filosofia, 11\05\2011
mag
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