segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ensinou-me que um para sempre é muito tempo, que juras de amor eterno não passam de ilusões.
Os sonhos foram postos de lado, os planos não passaram disso mesmo, de meros planos. O puzzle perdeu as peças chave, as que encaixavam na perfeiçao desapareceram. O seu coração felizmente continua a bater , mas agora, já não por mim.
Amar-mos a vida um com o outro, esta ter o dobro do sentido, completarmo-nos, nem sempre quer dizer tudo.
Eu deixei de ter insegurança em relação ao amor dele por mim, continuei com medo de o perder e perdi.
Ser muito num mundo tão pequeno, era suposto ser um elogio? Então qual foi o intuito de dizer isso e passado uns dias dizer que está confuso?
Ter o namorado perfeito nem sempre é sinal de felicidade duradoura.
Nunca me pediu para mudar, sempre me disse que não era por isso que ia gostar mais de mim. Já repararam que quando falo dele uso duas palavras fortes mas com significado distinto? Nunca e Sempre.
Ensinou-me que a palavra amo-te era uma palavra banal quando duas pessoas sabem o seu significado e a usam para mostrar o seu afecto entre si. Quando um namorado fica sem paciência, o fim da relação está declarado, embora as pessoas em questão raramente se apercebam.
Pôs a hipótese de não aguentar e não aguentou mesmo. A prova disso, havia de chegar uma semana depois.
Distância, Saudades, foram estas as palavras que ditaram o fim daquilo que tínhamos enquanto namorados.
Foi a primeira vez que alguém acabou comigo e me disse “eu amo-te nunca duvides, é contigo que imagino a vida a dois”. Até nisso ele foi diferente.


Azeitão, 20\11\2010
mag

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